josé saramago a caverna livro
de José Saramago
A Caverna é o 11º romance escrito por José Saramago. Não sendo o mais admirável deste autor, consegue, como sempre, fazer o leitor refletir e surpreender-se a ele mesmo ao descobrir a obscuridade e complexidade que o enredo vai tomando, numa relação crítica com a atualidade.
Este livro trata da história de indivíduos ordinários, com a intenção de “dissecar” o impacto da economia do século XX no cidadão comum.
O narrador foca-se na história de uma família a atravessar as dificuldades do mundo moderno, que gira sobre um eixo, “o centro”. É através de uma dualidade “centro”/ “mundo real” ou escuridão/ luz que A Caverna nos começa a transmitir uma mensagem que já nos é familiar, a mensagem da Alegoria da Caverna, de Platão. Talvez Saramago tenha como objetivo uma crítica à sociedade moderna e mostra aqui as suas preferências “conservadoras” e o seu amor pela terra/ desprezo pela industrialização.
A escrita de Saramago transmite-nos uma suculência inigualável, através da sua “duvidosa” forma, mas capacidade intrigante de transmitir um texto que mergulha o leitor de forma contínua no livro à procura do próximo momento de pausa da narração.
De facto, este romance capta o interesse do leitor desde cedo, embora as múltiplas personagens e os caminhos alternativos que, por vezes, são tomados pela narração possam distrair alguns leitores menos disciplinados.
Um livro extremamente “sólido”, de uma genialidade prosaica própria de José Saramago. Uma leitura recomendável!
A Caverna é o 11º romance escrito por José Saramago. Não sendo o mais admirável deste autor, consegue, como sempre, fazer o leitor refletir e surpreender-se a ele mesmo ao descobrir a obscuridade e complexidade que o enredo vai tomando, numa relação crítica com a atualidade.
Este livro trata da história de indivíduos ordinários, com a intenção de “dissecar” o impacto da economia do século XX no cidadão comum.
O narrador foca-se na história de uma família a atravessar as dificuldades do mundo moderno, que gira sobre um eixo, “o centro”. É através de uma dualidade “centro”/ “mundo real” ou escuridão/ luz que A Caverna nos começa a transmitir uma mensagem que já nos é familiar, a mensagem da Alegoria da Caverna, de Platão. Talvez Saramago tenha como objetivo uma crítica à sociedade moderna e mostra aqui as suas preferências “conservadoras” e o seu amor pela terra/ desprezo pela industrialização.
A escrita de Saramago transmite-nos uma suculência inigualável, através da sua “duvidosa” forma, mas capacidade intrigante de transmitir um texto que mergulha o leitor de forma contínua no livro à procura do próximo momento de pausa da narração.
De facto, este romance capta o interesse do leitor desde cedo, embora as múltiplas personagens e os caminhos alternativos que, por vezes, são tomados pela narração possam distrair alguns leitores menos disciplinados.
Um livro extremamente “sólido”, de uma genialidade prosaica própria de José Saramago. Uma leitura recomendável!
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